Osteocondrose é um distúrbio que causa a diminuição da circulação sanguínea na cartilagem de crescimento; uma isquemia temporária que leva a uma lesão autolimitada.
A osteocondrite diferencia-se da osteocondrose por não lesionar a fise, isto é, a cartilagem de crescimento; não interferindo na formação e no desenvolvimento ósseo (osteogênese).
Os dois principais fatores que causam as doenças são os mesmos como traumas e lesões por sobrecarga ou impacto de repetição, além de embolia, distúrbios endócrinos, defeitos vasculares locais, fatores genéticos e hereditários.
Há diversos tipos de osteocondroses do pé, sendo as principais:
Osteocondrose da cabeça metatarsal (doença de Freiberg) – a doença envolve geralmente a cabeça do 2º metatarsal e a principal queixa é a dor e o inchaço da articulação, que piora com o movimento e com atividades de impacto. O tratamento pode ser medicamentoso nos estágios iniciais, mas em fases mais avançadas a cirurgia é a solução.
Osteocondrose do navicular (doença de Köhler) – o principal sintoma é a dor na região medial do pé que piora com o apoio. A região pode apresentar-se inchada e levemente avermelhada. O tratamento pode ser medicamentoso e a base de imobilização.
Osteocondrose do calcâneo (doença de Sever ou Haglund-Sever) – acomete principalmente crianças entre 7 e 12 anos e está relacionada com o aumento da atividade esportiva de impacto. A principal queixa é a dor na região plantar do calcanhar que aumenta durante ou após a atividade esportiva. O tratamento pode ser medicamentoso e fisioterapêutico.
Osteocondrose da base do 5º metatarso (doença de Iselin) – lesão pouco comum que acomete jovens esportistas entre 7 e 10 anos, causando inchaço e dor nos pés. O tratamento consiste em evitar atividades de impacto, uso de medicação analgésica, gelo e, ocasionalmente, imobilização temporária do pé e tornozelo.
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