O PI-RADS é um relatório de imagens de próstata e sistema de dados avaliados pela RNM. Foi elaborada para normatizar a descrição das suas imagens. A classificação de PI-RADS é baseada pelas imagens morfológicas ponderadas em T2 de alta resolução. A classificação usa uma escala que varia de 1 a 5, tanto em zona periférica como transicional. As lesões PI-RADS 1 e 2 são consideradas benignas, a 3 é suspeita e as 4 e 5 são suspeitas de câncer. Assim, a lesão dominante é chamada de índex. Contudo, a nova versão, chamada de 2, do Pi-RADS omite a informação da restrição ao gadolíneo e da espectroscopia.
Mais especificamente: 1- benigno ; 2- provavelmente benigno; 3- intermediário; 4- provavelmente maligno; 5- altamente suspeito de malignidade. A probabilidade de câncer significativo na biopsia é dependente da classificação PI-RADS.
- PI-RADS 1 – Muito baixo: é altamente improvável que o câncer clinicamente significativo esteja presente
- PI-RADS 2 – Baixo: é improvável que o câncer clinicamente significativo esteja presente
- PI-RADS 3 – Intermediário: a presença de câncer clinicamente significativo é equivocada
- PI-RADS 4 – Alto: é provável que o câncer clinicamente significativo esteja presente
- PI-RADS 5 – Muito alto: é altamente provável que o câncer clinicamente significativo esteja presente
Definição das imagens pela escala PI-RADS
Como são definidas as lesões pela escala de PI-RADS vista pelas imagens em T2:
- PI-RADS 1 – A zona periférica é totalmente hiperintensa
- PI-RADS 2 – Lesão focal discreta e hipointensa, apresentando forma de cunha ou faixa e mal definida
- PI-RADS 3 – As alterações não se enquadram nas categorias 1 e 2 nem nas 4 e 5
- PI-RADS 4 – Lesão focal bem hipointensa, arredondada, bem definida e sem extensão extracapsular
- PI-RADS 5 – Massa mais hipointensa, redonda, volumosa, pode ocorrer envolvimento capsular ou com invasão da vesícula seminal
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