Em 1993, Lagalla propuseram uma classificação dos nódulos tireoidianos baseada no padrão de vascularização ao estudo com Doppler colorido. Esta classificação ainda é muito conhecida por endocrinologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço, embora esteja desatualizada. Com equipamentos mais modernos e mais sensíveis a detecção de fluxos com baixas velocidades, Chammas em 2001 propôs uma modificação da classificação de Lagalla, sendo esta muito utilizada e difundida no Brasil.

Ela compreende cinco padrões, a saber:


Padrão I: Nódulo sem vascularização detectável
Padrão II: Nódulo com vascularização apenas na periferia
Padrão III: Nódulo com vascularização central e periférica, com a periférica sendo maior ou igual à central.
Padrão IV: Nódulo com vascularização central e periférica, com predomínio da central.
Padrão V: Nódulo com vascularização exclusivamente central .

Diversos autores publicaram trabalhos posteriores com resultados similares aos trabalhos de Lagalla e Chammas, sustentando a tese de que quanto maior for a vascularização central do nódulo, maior será a probabilidade de malignidade .

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